sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Discalculia,dislexia, disgrafia, disartria, causas e tratamento

                                               DISCALCULIA CAUSA E TRATAMENTO 

Discalculia - Sinais, Sintomas E Tratamento Da Doença O que é Discalculia? Discalculia (não confundir com acalculia) é definido como uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. A discalculia pode ser causada por um déficit de percepção visual. O termo discalculia é usado frequentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar números como um conceito abstrato de quantidades comparativas. É uma inabilidade menos conhecida, bem como e potencialmente relacionada a dislexia e a dispraxia. A discalculia ocorre em pessoas de qualquer nível de QI, mas significa que têm frequentemente problemas específicos com matemática, tempo, medida, etc. Discalculia (em sua definição mais geral) não é rara. Muitas daquelas com dislexia ou dispraxia tem discalculia também. Há também alguma evidência para sugerir que este tipo de distúrbio é parcialmente hereditario. A palavra discalculia vem do grego (dis, mal) e do Latin (calculare, contar) formando: contando mal. Essa palavra calculare vem, por sua vez, de cálculo, que significa o seixo ou um dos contadores em um ábaco. Discalculia é um impedimento da matemática que vá adiante junto com um número de outras limitações, tais como a introspecção espacial, o tempo, a memória pobre, e os problemas de ortografia. Há indicações de que é um impedimento congênito ou hereditário, com um contexto neurológico. Discalculia atinge crianças e adultos. Discalculia pode ser detectada em uma idade nova e medidas podem ser tomadas para facilitar o enfrentamento dos problemas dos estudantes mais novos. O problema principal está em compreender que o problema não é a matemática e sim a maneira que é ensinada às crianças. O modo que a dislexia pode ser tratada de usar uma aproximação ligeiramente diferente a ensinar. Entretanto, a discalculia é o menos conhecida destes tipos de desordem de aprendizagem e assim não é reconhecida frequentemente. O uso do computador é bastante útil, por se tratar de um objeto de interesse da criança. O neurologista irá confirmar, através de exames apropriados, a dificuldade específica e encaminhar para tratamento. Um neuropsicologista também é importante para detectar as áreas do cérebro afetadas. O psicopedagogo, se procurado antes, pode solicitar os exames e avaliação neurológica ou neuropsicológica Discalculia Simaia Sampaio A matemática para algumas crianças ainda é um bicho de sete cabeças. Muitos não compreendem os problemas que a professora passa no quadro e ficam muito tempo tentando entender se é para somar, diminuir ou multiplicar; não sabem nem o que o problema está pedindo. Alguns, em particular, não entendem os sinais, muito menos as expressões. Contas? Só nos dedos e olhe lá. Em muitos casos o problema não está na criança, mas no professor que elabora problemas com enunciados inadequados para a idade cognitiva da criança. Carraher afirma que: “Vários estudos sobre o desenvolvimento da criança mostram que termos quantitativos como “mais”, “menos”, maior”, “menor” etc. são adquiridos gradativamente e, de início, são utilizados apenas no sentido absoluto de “o que tem mais”, “o que é maior” e não no sentido relativo de “ ter mais que” ou “ser maior que”. A compreensão dessas expressões como indicando uma relação ou uma comparação entre duas coisas parece depender da aquisição da capacidade de usar da lógica que é adquirida no estágio das operações concretas”...”O problema passa então a ser algo sem sentido e a solução, ao invés de ser procurada através do uso da lógica, torna-se uma questão de adivinhação” (2002, p. 72). No entanto, em outros casos a dificuldade pode ser realmente da criança e trata-se de um distúrbio e não de preguiça como pensam muitos pais e professores desinformados. Em geral, a dificuldade em aprender matemática pode ter várias causas. De acordo com Johnson e Myklebust, terapeutas de crianças com desordens e fracassos em aritmética, existem alguns distúrbios que poderiam interferir nesta aprendizagem: • Distúrbios de memória auditiva: - A criança não consegue ouvir os enunciados que lhes são passados oralmente, sendo assim, não conseguem guardar os fatos, isto lhe incapacitaria para resolver os problemas matemáticos. - Problemas de reorganização auditiva: a criança reconhece o número quando ouve, mas tem dificuldade de lembrar do número com rapidez. • Distúrbios de leitura: - Os dislexos e outras crianças com distúrbios de leitura apresentam dificuldade em ler o enunciado do problema, mas podem fazer cálculos quando o problema é lido em voz alta. É bom lembrar que os dislexos podem ser excelentes matemáticos, tendo habilidade de visualização em três dimensões, que as ajudam a assimilar conceitos, podendo resolver cálculos mentalmente mesmo sem decompor o cálculo. Podem apresentar dificuldade na leitura do problema, mas não na interpretação. - Distúrbios de percepção visual: a criança pode trocar 6 por 9, ou 3 por 8 ou 2 por 5 por exemplo. Por não conseguirem se lembrar da aparência elas têm dificuldade em realizar cálculos. • Distúrbios de escrita: - Crianças com disgrafia têm dificuldade de escrever letras e números. Estes problemas dificultam a aprendizagem da matemática, mas a discalculia impede a criança de compreender os processos matemáticos. A discalculia é um dos transtornos de aprendizagem que causa a dificuldade na matemática. Este transtorno não é causado por deficiência mental, nem por déficits visuais ou auditivos, nem por má escolarização, por isso é importante não confundir a discalculia com os fatores citados acima. O portador de discalculia comete erros diversos na solução de problemas verbais, nas habilidades de contagem, nas habilidades computacionais, na compreensão dos números. Kocs (apud García, 1998) classificou a discalculia em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos: 1. Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações. 2. Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente. 3. Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos. 4. Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos. 5. Discalculia Ideognóstica – Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos. 6. Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos. Na área da neuropsicologia as áreas afetadas são: • Áreas terciárias do hemisfério esquerdo que dificulta a leitura e compreensão dos problemas verbais, compreensão de conceitos matemáticos; • Lobos frontais dificultando a realização de cálculos mentais rápidos, habilidade de solução de problemas e conceitualização abstrata. • Áreas secundárias occípito-parietais esquerdos dificultando a discriminação visual de símbolos matemáticos escritos. • Lobo temporal esquerdo dificultando memória de séries, realizações matemáticas básicas. De acordo com Johnson e Myklebust a criança com discalculia é incapaz de: • Visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior; • Conservar a quantidade: não compreendem que 1 quilo é igual a quatro pacotes de 250 gramas. • Seqüenciar números: o que vem antes do 11 e depois do 15 – antecessor e sucessor. • Classificar números. • Compreender os sinais +, - , ÷, ×. • Montar operações. • Entender os princípios de medida. • Lembrar as seqüências dos passos para realizar as operações matemáticas. • Estabelecer correspondência um a um: não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras. • Contar através dos cardinais e ordinais. Os processos cognitivos envolvidos na discalculia são: 1. Dificuldade na memória de trabalho; 2. Dificuldade de memória em tarefas não-verbais; 3. Dificuldade na soletração de não-palavras (tarefas de escrita); 4. Não há problemas fonológicos; 5. Dificuldade na memória de trabalho que implica contagem; 6. Dificuldade nas habilidades visuo-espaciais; 7. Dificuldade nas habilidades psicomotoras e perceptivo-táteis. De acordo com o DSM-IV, o Transtorno da Matemática caracteriza-se da seguinte forma: • A capacidade matemática para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático, encontra-se substancialmente inferior à média esperada para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo. • As dificuldades da capacidade matemática apresentadas pelo indivíduo trazem prejuízos significativos em tarefas da vida diária que exigem tal habilidade. • Em caso de presença de algum déficit sensorial, as dificuldades matemáticas excedem aquelas geralmente a este associadas. • Diversas habilidades podem estar prejudicadas nesse Transtorno, como as habilidades lingüisticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos matemáticos, e transposição de problemas escritos em símbolos matemáticos), perceptuais (reconhecimento de símbolos numéricos ou aritméticos, ou agrupamento de objetos em conjuntos), de atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação), e matemáticas (dar seqüência a etapas matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas de multiplicação). Quais os comprometimentos? • Organização espacial; • Auto-estima; • Orientação temporal; • Memória; • Habilidades sociais; • Habilidades grafomotoras; • Linguagem/leitura; • Impulsividade; • Inconsistência (memorização). Ajuda do professor: O aluno deve ter um atendimento individualizado por parte do professor que deve evitar: • Ressaltar as dificuldades do aluno, diferenciando-o dos demais; • Mostrar impaciência com a dificuldade expressada pela criança ou interrompê-la várias vezes ou mesmo tentar adivinhar o que ela quer dizer completando sua fala; • Corrigir o aluno freqüentemente diante da turma, para não o expor; • Ignorar a criança em sua dificuldade. Dicas para o professor: • Não force o aluno a fazer as lições quando estiver nervoso por não ter conseguido; • Explique a ele suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que precisar; • Proponha jogos na sala; • Não corrija as lições com canetas vermelhas ou lápis; • Procure usar situações concretas, nos problemas. Ajuda do profissional: Um psicopedagogo pode ajudar a elevar sua auto-estima valorizando suas atividades, descobrindo qual o seu processo de aprendizagem através de instrumentos que ajudarão em seu entendimento. Os jogos irão ajudar na seriação, classificação, habilidades psicomotoras, habilidades espaciais, contagem. Recomenda-se pelo menos três sessões semanais. O uso do computador é bastante útil, por se tratar de um objeto de interesse da criança. O neurologista irá confirmar, através de exames apropriados, a dificuldade específica e encaminhar para tratamento. Um neuropsicologista também é importante para detectar as áreas do cérebro afetadas. O psicopedagogo, se procurado antes, pode solicitar os exames e avaliação neurológica ou neuropsicológica. O que ocorre com crianças que não são tratadas precocemente? • Comprometimento do desenvolvimento escolar de forma global • O aluno fica inseguro e com medo de novas situações • Baixa auto-estima devido a críticas e punições de pais e colegas • Ao crescer o adolescente / adulto com discalculia apresenta dificuldade em utilizar a matemática no seu cotidiano. Qual a diferença? Acalculia e Discalculia. A discalculia já foi relatada acima. A acalculia ocorre quando o indivíduo, após sofrer lesão cerebral, como um acidente vascular cerebral ou um traumatismo crânio-encefálico, perde as habilidades matemáticas já adquiridas. A perda ocorre em níveis variados para realização de cálculos matemáticos. Cuidado! As crianças, devido a uma série de fatores, tendem a não gostar da matemática, achar chata, difícil. Verifique se não é uma inadaptação ao ensino da escola, ou ao professor que pode estar causando este mal estar. Se sua criança é saudável e está se desenvolvendo normalmente em outras disciplinas não se desespere, mas é importante procurar um psicopedagogo para uma avaliação. Muitas confundem inclusive maior-menor, mais-menos, igual-diferente, acarretando erros que poderão ser melhorados com a ajuda de um professor mais atento. Dislexia Simaia Sampaio O que é? A dislexia é um distúrbio na leitura afetando a escrita, normalmente detectado a partir da alfabetização, período em que a criança inicia o processo de leitura de textos. Seu problema torna-se bastante evidente quando tenta soletrar letras com bastante dificuldade e sem sucesso. Porém se a criança estiver diante de pais ou professores especialistas a dislexia poderá ser detectada mais precocemente, pois a criança desde pequena já apresenta algumas características que denunciam suas dificuldades, tais como: - - Demora em aprender a segurar a colher para comer sozinho, a fazer laço no cadarço do sapato, pegar e chutar bola. - - Atraso na locomoção. - - Atraso na aquisição da linguagem. - - Dificuldade na aprendizagem das letras. A criança dislexa possui inteligência normal ou muitas vezes acima da média. Sua dificuldade consiste em não conseguir identificar símbolos gráficos (letras e/ou números) tendo como conseqüência disso a dificuldade na leitura e escrita. A dislexia normalmente é hereditária. Estudos mostram que dislexos possuem pelo menos um familiar próximo com dificuldade na aprendizagem da leitura e escrita. O distúrbio envolve percepção, memória e análise visual. A área do cérebro responsável por estas funções envolve a região do lobo occipital e parietal. Características: - Confusão de letras, sílabas ou palavras que se parecem graficamente: a-o, e-c, f-t, m-n, v-u. - Inversão de letras com grafia similar: b/p, d/p, d/q, b/q, b/d, n/u, a/e. - Inversões de sílabas: em/me, sol/los, las/sal, par/pra. - Adições ou omissões de sons: casa Lê casaco, prato lê pato. - Ao ler pula linha ou volta para a anterior. - Soletração defeituosa: lê palavra por palavra, sílaba por sílaba, ou reconhece letras isoladamente sem poder ler. - Leitura lenta para a idade. - Ao ler, movem os lábios murmurando. - Freqüentemente não conseguem orientar-se no espaço sendo incapazes de distinguir direita de esquerda. Isso traz dificuldades para se orientarem com mapas, globos e o próprio ambiente. - Usa dedos para contar. - Possui dificuldades em lembrar se seqüências: letras do alfabeto, dias da semana, meses do ano, lê as horas. - Não consegue lembrar-se de fatos passados como horários, datas, diário escolar. - Alguns possuem dificuldades de lembrar objetos, nomes, sons, palavras ou mesmo letras. - Muitos conseguem copiar, mas na escrita espontânea como ditado e ou redações mostra severas complicações. - Afeta mais meninos que meninas. O dislexo geralmente demonstra insegurança e baixa auto-estima, sentindo-se triste e culpado. Muitos se recusam a realizar atividades com medo de mostrar os erros e repetir o fracasso. Com isto criam um vínculo negativo com a aprendizagem, podendo apresentar atitude agressiva com professores e colegas. Antes de atribuir a dificuldade de leitura à dislexia alguns fatores deverão ser descartados, tais como: - imaturidade para aprendizagem; - problemas emocionais; - métodos defeituosos de aprendizagem; - ausência de cultura; - incapacidade geral para aprender. Tratamento e orientações: - O tratamento deve ser realizado por um especialista ou alguém que tenha noções de ajuda ao dislexo. Deve ser individual e freqüente. Durante o tratamento deve-se usar material estimulante e interessante. - Ao usar jogos e brinquedos empregar preferencialmente os que contenham letras e palavras. - Reforçar a aprendizagem visual com o uso de letras em alto relevo, com diferentes texturas e cores. É interessante que ele percorra o contorno das letras com os dedos para que aprenda a diferenciar a forma da letra. - Deve-se iniciar por leituras muito simples com livros atrativos, aumentando gradativamente conforme seu ritmo. - Não exigir que faça avaliação de outra língua. Deve-se dar mais importância na superação de sua dificuldade do que na aprendizagem de outra língua. - O tratamento psicológico não é recomendado a não ser nos casos de graves complicações emocionais. - Substituir o ensino através do método global (já que não consegue perceber o todo), por um sistema mais fonético. - Não estimule a competição com colegas nem exija que ele responda no mesmo tempo que os demais. - Oriente o aluno para que escreva em linhas alternadas, para que tanto ele quanto o professor possa entender o que escreveu e poder corrigi-los. - Quando a criança não estiver disposta a fazer a lição em um dia ou outro não a force. Procure outras alternativas mais atrativas para que ele se sinta estimulado. - Nunca critique negativamente seus erros. Procure mostrar onde errou, porque errou e como evitá-los. Mas atenção: não exagere nas inúmeras correções, isso pode desmotivá-lo. Procure mostrar os erros mais relevantes. - Peça que os pais releiam o diário de classe sem criticá-los por não conseguir fazê-lo, pois a criança pode esquecer o que foi pedido e/ou não conseguir ler as instruções. Disgrafia Simaia Sampaio O que é: A disgrafia é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível. Algumas crianças com disgrafia possui também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografia A disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual. Carcaterísticas: - - Lentidão na escrita. - - Letra ilegível. - - Escrita desorganizada. - - Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves. - - Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial. - - Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito antes ou ultrapassando. Quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da folha. - - Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas, omissão de letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários à escrita (um S ao invés do 5 por exemplo). - - Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escrita alongada ou comprida. - - O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares. - - Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular. O disgráfico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas destas citadas acima. Tipos: Podemos encontrar dois tipos de disgrafia: - Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever - Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita. Tratamento e orientações: O tratamento requer uma estimulação linguística global e um atendimento individualizado complementar à escola. Os pais e professores devem evitar repreender a criança. Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista. Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral. Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas. Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva. Disortografia Simaia Sampaio Até a 2ª série é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com os sons e palavras impressas ainda não estão dominadas por completo. Porém, após estas séries, se as trocas ortográficas persistirem repetidamente, é importante que o professor esteja atento já que pode se tratar de uma disortografia. A característica principal de um sujeito com disortografia são as confusões de letras, sílabas de palavras, e trocas ortográficas já conhecidas e trabalhadas pelo professor. Caraterísticas: - - Troca de letras que se parecem sonoramente: faca/vaca, chinelo/jinelo, porta/borta. - - Confusão de sílabas como: encontraram/encontrarão. - - Adições: ventitilador. - - Omissões: cadeira/cadera, prato/pato. - - Fragmentações: en saiar, a noitecer. - - Inversões: pipoca/picoca. - - Junções: No diaseguinte, sairei maistarde. Orientações: Estimular a memória visual através de quadros com letras do alfabeto, números, famílias silábicas. Não exigir que a criança escreva vinte vezes a palavra, pois isso de nada irá adiantar. Não reprimir a criança e sim auxiliá-la positivamente. Disartria Simaia Sampaio Tem como característica principal a fala lenta e arrastada devido a alterações dos mecanismos nervosos que coordenam os órgãos responsáveis pela fonação. A disartria de origem muscular é resultante de paresia, paralisia ou ataxia dos músculos que intervêm nesta articulação. A disartria pode ter origem em lesões no sistema nervoso o que altera o controle dos nervos provocando uma má articulação. Podemos encontrar a disatria em pessoas que sofrem de paralisia periférica do nervo hipoglosso (duodéssimo par dos nervos cranianos. Inerva os músculos da língua) pneumogástrico (nervo vago ou décimo par craniano que inerva a laringe, pulmões, esôfago, estômago e a maioria das vísceras abdominais) e facial. Em pessoas que apresentam esclerose, intoxicação alcoólica, com tumores (malignos ou benignos) no cérebro, cerebelo ou tronco encefálico, traumatismos crânio-encefálicos. No caso de lesões cerebrais, os exames clínicos mostram que as alterações não se manifestam isoladamente estando associada geralmente a outros distúrbios tais como gnósio-apráxicos ou transtornos disfásicos.

                     


                                            Referencias Bibliográficas:

 JOSÉ, Elisabete da Assunção José & COELHO, Maria Teresa. Problemas de Aprendizagem. 12ª edição, São Paulo: Ática. http://www.mps.com.br/InfoServ/renascer/neurologia.htm http://www.psiqweb.med.br/cursos/linguag.html

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

USANDO O TABLET NA EDUCAÇÃO INFANTIL

TABLET : MANEIRA LUDICA DE ENSINAR




O tablete é  uma ferramenta interessante porque traz um tipo de mídia com grau de interatividade que a televisão e os filmes infantis dos dvds não oferecem e por causa da tela sensível ao toque, que torna o uso mais fácil para as crianças.  Sabemos  que as crianças aprendem de forma diferente, por meio de uma estratégia inovadora que são as mídias  conseguimos  fazer com que as crianças aprendam com mais interesse e motivação.

o uso do aparelho se torna uma experiência coletiva: estão todos conectados a um aparelho que se parece com  uma televisão,
O uso da tecnologia faz parte do mundo das crianças, muitos já estão conectados em casa, aparelho celulares e cabe a escola trazer essa tecnologia para a sala de aula E a escola fazendo a  interação com o mundo deles .
Para isso, é preciso ter os aplicativos corretos. Os aplicativos precisam ser algo adequado ao interesse das crianças.
Além de escolher os aplicativos adequado ,devemos limitar o tempo de tablet na mão das crianças porque as atividades com tablet não podem substituir explicações do professor e muito menos  as brincadeiras com tablets não podem e não devem substituir as entre as crianças; o contato físico com amigos reais é mais importante e imprescindível. Por isso ao dar aulas usando as mídias, devemos planejar, elaborar o que será trabalhado e que aplicativos usar, para que a aula seja divertida e em grupo.








APLICATIVOS USADOS NESSA AULA:
Animals Memory game;
Fishes Puzzles for  Toddlesrs;
Zoo Puzzles for Toddlesrs.



domingo, 22 de setembro de 2013

PROJETO FOLCLORE

                           PROJETO FOLCLORE.

EDUCAÇÃO INFANTIL-PRÉ ESCOLAR FASE III (5 ANOS

  EMEB ANA TEREZA ARCOS KRAUSE.                            



                                      LENDAS E PARLENDAS


TEMA: Folclore
DURAÇÃO: 
TEMAS TRANSVERSAIS: Ética, Cidadania, Meio Ambiente, Natureza e Sociedade.






Atividades de intervenção para os alunos com maiores dificuldades
Alfabeto móvel, crachá dos nomes sopa de letrinhas, trabalhar a memória sequencial com formas, letras e cores.

INTRODUÇÃO: A abordagem do tema parte da necessidade de resgatar os valores culturais da nossa cidade, como também é uma forma de despertar nos alunos o interesse pela leitura e escrita.
           O folclore é uma forma de expressão espontânea da cultura popular. É uma herança deixada pelos nossos antepassados e transmitidos para os alunos através de brincadeiras, adivinhas, danças, musicas, lendas, parlendas, adivinhas, provérbios brincadeiras de roda.
           Ao trabalhar este tema buscamos alem de incentivar o conhecimento da cultura brasileira como também, proporcionar aos alunos o conhecimento da riqueza cultural do folclore.


OBJETIVO GERAL: Despertar e estimular o prazer pela cultura popular, valorizando as manifestações folclóricas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- conhecer algumas lendas e parlendas, brincadeiras, adivinhas, danças, musicas, adivinhas, provérbios brincadeiras de roda.
do nosso folclore;
construir um saco de fantasia com algumas representações folclóricas. 
- desenvolver a linguagem oral, como também a criatividade;
 - ler, recontar e ilustrar brincadeiras, adivinhas, danças, musicas, lendas, parlendas, provérbios   e brincadeiras de roda.
- compreender o significado do folclore;
- memorizar e reproduzir por meio do desenho ou da fala, rimas e parlendas;
-Fazer leitura deleite das advinhas,parlendas,lendas,trava-língua,provérbios.

METODOLOGIA
Durante o projeto, nas rodas de histórias, os alunos estarão conhecendo lendas (saci perere, iara, lobisomem, mula sem cabeça). O que são? Quais são as mais populares? A  cada dia uma nova lenda será contada e relembrada no dia seguinte, a fim de que os alunos participem e registrem  como quiser (desenho,reproduzindo na oralidade) a forma como entenderam.
Vamos trabalhar a parlenda:No saco de fantasia será colocado todas  fichas com parlendas, trava-línguas, imagens representando brincadeiras (como crianças pulando corda, pião, pipas, bolinhas de gude), objetos usados em brincadeiras (como bola para fazer chute ao gol), brinquedos. Para que os alunos se envolvam com o saco de fantasia, criando expectativas boas a respeito. Os alunos irá pegar uma ficha e dependendo da ficha os alunos irão fazer o que determina a ficha. Por exemplo se a ficha for um versinho conhecido, eles completaram a frase com a rima correta.


Outras parlendas serão trabalhadas no decorrer do projeto, pois algumas brincadeiras serão montadas com elas, como por exemplo, “parlendas embaralhadas, adoleta etc”.

Primeiro realizar a leitura apontando as palavras do cartaz   para as crianças memorizem.
Serão feitas algumas intervenções. (Pedir que crianças vá até o cartaz e aponte palavras reconhecida por ele.
CONTEÚDOS:
Recursos:
*      Instrumentos tecnológicos mídia ; TV, vídeo, slide, tablet
*      Livros, revistas, jornais, tinta guache e outros;
*      Espaço Físico;
*      Cartazes, figuras, fichas de leitura, livros sobre o folclore.saco de fantasias


Linguagem: capacidades- (1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-14-15-16-17-18-19-20).
Rotina de sala de aula (oração, regras de convivência, crachás).
Explorando os cartazes (roda do tempo, lista de chamada, calendário, quantos somos? Alfabeto e números) trabalhar as lendas, parlendas, adivinhas, trava língua
.
Trabalhando o alfabeto.

*      o que é o folclore?
*      o que são lendas e parlendas
*      letras iniciais e letras finais
*      adivinhas
*      lendas
*      parlendas
*      rimas
*      caça- palavras
*      bingo de palavras
*      alfabeto móvel
*      Matemática: capacidades (1-2-3-4-6-7-8-9-10-11-12-13-14-15-18)

*      relacionar números e quantidades;
*      diferenciar números e letras;
*      mais, menos e mesma quantidade;
*      representação de quantidades;
*      tamanho maior e menor;
*      usando a mídia tablet para que as crianças possam manuseá-lo, com brincadeiras do jogo da memória, encaixe na sombra correta.

*      Avaliação:
*      No decorrer do desenvolvimento do Projeto o professor estará observando as atitudes das crianças no desenvolvimento das atividades, avaliando os resultados alcançados através da participação de cada aluno e em grupo.


.






 CARTAZ DA PARLENDA


COLOCANDO O CARTAZ EM EXPOSIÇÃO NA SALA DE AULA.

HOJE É DOMINGO
PÉ DE CACHIMBO
CACHIMBO É DE OURO
BATE NO TOURO
O TOURO É VALENTE
BATE  NA GENTE
A GENTE É FRACO
CAI NO BURACO
BURACO É FUNDO
ACABOU-SE O MUNDO



 Utilizando o cartaz para estimular a leitura.
VAMOS LER A PARLENDA:

HOJE É DOMINGO
PÉ DE CACHIMBO
CACHIMBO É DE OURO
BATE NO TOURO
O TOURO É VALENTE
BATE NA GENTE
A GENTE É FRACO
CAI NO BURACO
BURACO É FUNDO
ACABOU-SE O MUNDO




AGORA ESCREVA AS PALAVRAS DA PARLENDA E CONTE AS LETRAS:



T
O
U
R
O
























C
A
C
H
I
M
B
O








































                                       ESCONDE- ESCONDE:

ESCREVA A PALAVRA SACI  PERERÊ  AO LADO DO DESENHO:

____________________________________

DESENHE UMA LENDA QUE VOCÊ CONHECE, ESCREVA DO SEU JEITO O NOME DESSA LENDA.














                                                        PARLENDA 


VAMOS LER  A PARLENDA ACIMA E PINTAR OS PEDACINHOS  QUE POSSSUEM O MESMO SOM:




CIRCULAR NA PARLENDA ACIMA COM A MESMA COR PALAVRAS QUE TERMINAM.
 COM: ÃO  E  PROCURE ESSES PEDACINHOS  NO CAÇA- PALAVRAS ABAIXO:
T
I
A
P
M
Ã
O
X
S
C
H
Ã
O
Z
B
C
U
T
I
A
D
C
I
P
Ó
F
V
Ó
C
O
R
A
Ç
Ã
O







                          






              FICHAS PARA LEITURA 










 LOBISOMEM


 IARA






 BOTO






 

 SACI-PERERÊ






MULA-SEM-CABEÇA




BOITATÁ







 CURUPIRA



 BOI BUMBÁ



 CACHIMBO



 TOURO




 LOBISOMEM
 IARA
 BOTO
 SACI-PERERÊ
 MULA-SEM-CABEÇA
 BOITATÁ
 CURUPIRA
 BOI BUMBÁ
 CACHIMBO
 TOURO

REPRESENTAÇÃO FOLCLORICA POR IMAGENS
PARA TRABALHAR O SACO DE FANTASIA
























































CONCLUSÃO  DA APLICAÇÃO DO SACO DE FANTASIA

Algumas atividades chamavam mais atenção do que outras, mas no geral todas as fichas foram bem aceitas. A cada criança que retirava uma ficha, uma nova atividade era realizada e assim a aula tornou-se muito mais atrativa e prazerosa. O que nos mostra que no cotidiano de pré-escolas e creches, das rubricas humanas o homo ludens deve prevalecer sobre o homo sapiens.
Uma brincadeira que causou surpresa foi O que é o que é? Não acreditávamos ser possível realizar com as crianças de 5 anos, no entanto nos surpreenderam com o resultado, com o empenho em adivinhar a resposta ou dizer algumas que conheciam.  Foi um  brincar pelo prazer de brincar.

                                                           VIDEOS







      



                                                





Referencias Bibliografia:

Matriz Curricular de Educação Infantil
Livro de história com mitos de nosso folclore
Livro didático: Dia-Dia do professor

ANEXOS